Suspiré em…Gostinho de infância

Suspiré em…Gostinho de infância

O meu trabalho representa superação! 

Quando o suspiro apareceu na minha vida, eu vi um mundo de possibilidades.

Criança gosta mesmo é de bagunça, alegria, festa e muito doce! Ainda em clima de Dia das Crianças, viemos relembrar um docinho que fez (e ainda faz) parte da infância de muita gente por aí: o suspiro! Esse docinho suave é o carro-chefe da Ravenna Chagas, que começou a fazer sucesso em Manaus e hoje está levando seus quitutes para Blumenau, em Santa Catarina, com a Suspiré – Suspiros de amor.

A ideia de começar a Suspiré: Suspiros de Amor veio da vontade de comemorar o aniversário do pequeno Judá, o filho de Ravenna que iria completar seu primeiro ano. “Eu estava sem dinheiro, então decidi fazer todas as coisas da festinha. Comecei a pesquisar doces pro aniversário dele e achei o suspiro e achei lindo!”, lembra-se Ravenna. A empreendedora, aproveitou então, alguns cursos gratuitos e decidiu testar receitas de suspiro. 

Fornadas veem, fornadas vão e estava difícil acertar o ponto certo do doce, o clima de Manaus foi a desconfiança da receita não estar dando certo, mas o segredo estava na temperatura do forno. “O truque do suspiro é ter um forno que segure a temperatura de 80 graus”, explica Ravenna. Quando descobriu o segredinho, o sucesso começou a ganhar forma, as primeiras pessoas que experimentaram o suspiro amaram, mesmo ainda faltando alguns detalhes finais. “Eu pensei: “Se as pessoas gostaram e eu ainda nem acertei como gostaria, quando eu acertar, eu vou ficar rica”, conta a empreendedora. 

O aperfeiçoamento da técnica foi tanta que Ravenna faz todo tipo de personalização nos docinhos, tem suspiro tradicional, cremoso, recheado e temáticos. Todos fazem sucesso com a criançada e com as mamães e papais que querem inovar nas festinhas dos filhos. “Começar a fazer o suspiro personalizado, me deu exclusividade, porque na minha cidade só tinham duas pessoas que faziam o suspiro, eu e uma outra empreendedora”, conta Ravenna. “Eu vi nisso uma oportunidade de crescer, por fazer algo diferente. Isso me deu a oportunidade de eu crescer muito rápido em pouco tempo”, completa ela.

Quem procura a Suspiré pode ter certeza que vai encontrar os docinhos mais fofos para a diversão da criançada, tem de tudo: personagens, temas, bichinhos, flores e até suspiros que imitam outros alimentos, como um pedaço de pizza, por exemplo. Criatividade que não para! 

Ravenna conta que além de se inspirar nas maiores suspireiras do Brasil, adora fazer as suas próprias invenções. “Eu imagino e tento fazer. Já fiz até um planeta de suspiro. Usei o mesmo conceito da torre de suspiro que é feita em cone de isopor, mas usando uma bola de isopor”, conta ela. E teve aliens e tudo nesse planeta! 

Qualquer criança pira com esses suspiros criativos que além de deliciosos, compõem a decoração da festinha em grande estilo. O pequeno Judá, filho de Ravenna, que o diga. Aos dois anos de idade já exerce a função de controle de qualidade do empreendimento. “Eu lembro que uma vez eu tentei fazer um suspiro com um pó para preparo de sobremesa, que é um pouco ácido e ficou azedo. Ele experimentou, mordeu, tirou da boca e colocou em cima da minha bancada”, conta a empreendedora aos risos. Parece que esse suspiro da mamãe não foi aprovado, mas todos os outros passaram ilesos pelo rigoroso controle de qualidade!

Relação com o Consulado

Foi através da madrasta que Ravenna conheceu o Consulado da Mulher. Após a indicação, a empreendedora que estava no início de seu negócio, passou no processo seletivo e entrou oficialmente para a turma de Manaus. 

Como todo começo trás desafios, esse não foi diferente. Ela conta que uma das maiores dificuldades foi organizar os relatórios do empreendimento todo final de mês. “Eu fazia a famosa regra de três da confeiteira, aprendi finanças, precificação, tudo com o Consulado e percebi como a minha mão de obra era muito barata”, lembra-se ela. 

Apesar de ainda passar por dificuldades na parte de finanças, Ravenna conta que consegue visualizar melhor o seu negócio, o que gastou de matéria-prima e mão de obra. Hoje entende que isso é fundamental para acertar na tomada de decisão, quando está na hora de contratar outra pessoa, mudar o modelo de entrega e pensar estratégias para os meses seguintes, por exemplo. “Se foi ruim em um mês, no outro mês faço mais promoções para ter mais entrada, se foi bom, anoto para no próximo ano, nessa mesma data fazer uma promoção parecida”, revela a empreendedora. “O Consulado me trouxe isso, essa visão estratégica do negócio que eu não tinha”, conclui ela. 

Com novos desafios pela frente, Ravenna está concluindo a mudança com a família para Blumenau e não vê a hora de voltar a colocar a mão na massa e encantar com os seus suspiros em solos sulistas. Os catarinenses estão com sorte!

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