Silvinhas Doces em…Cozinhando em família

Silvinhas Doces em…Cozinhando em família

“O meu negócio representa esperança! Esperança de proporcionar algumas coisas para os meus filhos, que hoje eu ainda não consigo”

O sangue empreendedor corre nas veias dos membros da família da Érica Silva, dona e idealizadora do Silvinhas Doces. Ela e as filhas gêmeas, Eduarda e Júlia, sua dupla dinâmica e inseparável, trabalham duro para levar os melhores doces para a Zona Norte de São Paulo

Empreender não foi e continua não sendo uma tarefa fácil na vida de Érica, “a gente mata um leão por dia”, conta ela. Mas estar rodeada de assistentes competentes ajuda a não deixar a peteca cair, ou melhor, a produção não parar. A empreendedora conta que não é a única da casa que acompanha as aulas do Consulado da Mulher, a sala de aula é composta por ela, as duas filhas, Gabriel, o filho mais velho e o marido. “Todos assistimos às aulas e nos sentamos para pensar em como desenvolver o nosso negócio”, explica Érica. 

Todo esse conhecimento adquirido pela família tem dado bons frutos. Eduarda e Júlia já sabem o caminho das pedras e podem trilhar no empreendedorismo com o que estão aprendendo. “O Consulado ensinou para as minhas filhas. Quando as minhas filhas tiverem os filhos delas, elas vão poder ensinar o que elas aprenderam. O Consulado ensinou não só a precificar, ensinou a valorização do tempo. E tempo é vida!”, orgulha-se a empreendedora. 

O ritmo da família é de união e produção! As tarefas são dividas, mas Érica ressalta o quanto é importante todos saberem fazer de tudo um pouco e praticar o rodízio de tarefas e funções. Júlia era focada no marketing do negócio e Eduarda ia para a cozinha ajudar a mãe no preparo. Agora com as tarefas compartilhadas, as meninas que amam design, trocaram os papéis. Eduarda começou a fazer posts para as redes sociais e descobriu que ama fazer isso, e não só ela. Os posts da página do Silvinhas elevaram a quantidade de seguidores. Júlia, entretanto, não abandonou o design não! A menina fica com a parte fotográfica do negócio e a composição de embalagens. Isso sem falar nos catálogos especiais que as três produzem juntas. Um mais lindo que o outro! 

O dom de cozinhar é de família, Érica aprendeu com a mãe, uma mulher humilde que não tinha como comprar doces, então fazia tudo em casa, até os bolos de aniversário. Hoje, ela repassa esse conhecimento para os filhos. O primeiro a começar a fazer bolos foi Gabriel. Ainda criança decidiu fazer os seus primeiros bolinhos para conseguir comprar um celular. As meninas atentas, logo quiseram fazer parte também. Os bolinhos de chocolate, recheados com brigadeiro e confeitados com M&M’s fizeram sucesso na escola e deixaram mais evidente o empreendedorismo que Júlia e Eduarda tanto demonstram dentro do empreendimento da família. “O empreender na vida delas foi totalmente diferente da minha, elas começaram como diversão e eu comecei como obrigação”, lembra-se Érica. 

Silvinhas Doces é como uma engrenagem de relógio. É um empreendimento que representa a união de uma família por um sonho. Gabriel deixou os bolinhos de lado, mas continua a postos para enrolar um brigadeirinho aqui e fazer uma entrega ali. Jovaldo, esposo de Érica, também fica com a parte das entregas, por enquanto ainda com o carro da família. Mas todos também colocam a mão na massa na cozinha. Uma equipe e tanto!

A pitada de criatividade nos doces é da Érica. A empreendedora conta que ama criar receitas e mesmo que pegue alguma receita na internet, sempre coloca o seu toque pessoal. “Hoje eu entendo minha relação, eu sou uma artista na cozinha. Eu transformo os meus doces”, diz.

O orgulho do empreendedorismo transborda para Eduarda e Júlia, que são as maiores apoiadoras do negócio. “O que me orgulha é ver a maturidade das minhas filhas em superar e encarar desafios. Elas falam que a Silvinhas Doces está sendo um treinamento pra elas”. Um treinamento de negócio e de vida. “A gente não trabalha com venda, a gente trabalha com emoção. A gente pensa sempre o que queremos levar para as pessoas, qual a sensação que queremos proporcionar”, conclui Érica.

Relação com o Consulado

Silvinhas Doces começou como um presente de casamento para o irmão de Érica. Em 2017, quando o casal foi convidado para ser padrinho de casamento e não tinha condições de dar um presente, ofereceram os doces para festa e, de quebra, fizeram também a decoração da mesa. Os convidados gostaram muito e já deram um empurrãozinho para que virasse um negócio. “Decidimos começar de forma bem tímida ainda, sem divulgação. Foi em 2019 que começamos a pegar firme e a divulgar”, conta Érica. 

Com o negócio crescendo, elas precisavam de conhecimento mais aprofundado em gestão. Foi então, que através de uma amiga, conheceu o Consulado da Mulher.  Com as aulas e as tarefas, Érica percebeu o que poderia mudar em seu negócio. “Quando eu fiz o meu primeiro fechamento, eu comecei a ver uma coisa que eu não via no meu negócio. Antes eu não conseguia me organizar ao ponto de fazer o fluxo de caixa, me perdia com algumas coisas e com as dicas do Consulado, eu consegui me estruturar’, relembra ela.

Os frutos começaram a chegar mais rápido do que ela imaginava. “No segundo mês de fechamento, eu percebi a diferença no financeiro. Com as técnicas que aprendi, em um mês eu tive resultado. O Consulado é uma motivação constante”. Apesar de todas as dificuldades para empreender, hoje Érica finalmente se encontrou e até pensa em expandir o negócio para atender mais locais em São Paulo. E a gente fica torcendo para que uma sobremesa do Silvinhas chegue logo à nossa porta!

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