O Consulado da Mulher apoia o empreendedorismo feminino, não só com programas voltados para a formação de mulheres que, muitas vezes, empreendem por necessidade, mas oferecendo a oportunidade de comercializar os produtos delas.
Em cada unidade do Consulado (São Paulo, Rio Claro, Manaus e Joinville) existe uma lanchonete que é comandada por um parceiro social. Nessas lanchonetes uma porcentagem dos produtos oferecidos tem que ser de empreendedoras que estão em nosso Programa de Educação Empreendedora, legal né?
Assim quem compra aquele lanchinho ou docinho, além de se deliciar, ainda apoia o empreendedorismo feminino.
Conheça as empreendedoras da lanchonete de São Paulo
Andreia Ramalho
Além de empreendedora, Andreia é mãe do Gabriel.
Sua história no empreendedorismo começou com uma amiga a ensinando a fazer bolo de pão de mel. Essa amiga passou uma mensagem que ela nunca esqueceu: “No dia que faltar o pão de cada dia, faça essa receita e vá vender”.
A vida é surpreendente e esse dia chegou!
Ao se ver desempregada e com as economias acabando, precisou iniciar a venda dos pães de mel. Inicialmente fazia apenas para para família e amigos. Com o decorrer do tempo conseguiu deixar em consignação em alguns comércios locais. Como não tinha experiência, perdeu os pontos porque seus bolos de pão de mel não tinham o mesmo tamanho e não eram padronizados. Seu irmão Alex a incentivou a fazer um curso para se especializar de modo geral. Com o curso de variedades de pão de mel conseguiu padronizar seus produtos e aumentar as vendas. Foi quando percebeu que levava jeito e investiu em mais cursos. Atualmente seu empreendimento tem imensa variedade de doces.
Domênica
Domênica e Ronaldo, seu marido, a comercializarem as delícias que eles produziam. O empreendimento surgiu de um empurrão de amigos e familiares que incentivaram.
Em 2018, após uma páscoa de sucesso, decidiram tirar o projeto do papel e assim nasceu o empreendimento. Mais do que a necessidade de complementar a renda da casa, a Dona DÔ’s Doces foi criada e estruturada pela necessidade e pelo prazer de seguir adoçando vidas. Os dois identificaram que poderiam aliar Sabor e Alta Qualidade, vendendo na periferia a um custo acessível.
O sucesso foi tanto que possibilitou atingir o público além da periferia, levando a remodelar, readaptar e agregar cada vez mais valor aos produtos.
Durante a pandemia, devido a um momento que estavam todos isolados e carentes, se fazia necessário dar afeto, amor, carinho e um afago. Então, fizeram isso fornecendo presentes produzidos de forma artesanal. Entregando um abraço em forma de presente que derrete na boca e aquece o coração.
Fátima
Fátima se tornou empreendedora no momento de maior dificuldade em sua vida. Não tinha o essencial para cuidar do filho pequeno. Montou o seu primeiro empreendimento, um sacolão, no bairro de Interlagos, onde morava na época. Assim podia oferecer uma alimentação de qualidade para o filho. Como as frutas estragavam com frequência, teve a ideia de fazer compotas. Desse início veio a vontade e o interesse pela culinária, expandindo sua produção para doces e salgados.
Mônica
Mônica começou a empreender em 2012, depois da chegada da primeira filha. Com a pandemia e o bebê, não podia trabalhar fora de casa. Decidiu começar a fazer empadas, por perceber que não haviam muitos lugares que ofereciam o produto em tamanho lanchonete e nem em tamanho mini, para coffees.
No início as vendas eram para familiares, estendendo depois para vizinhos e amigos. O negócio deslanchou e até hoje ela luta para manter esse sonho vivo. Além de seguir firme no propósito de maternar e empreender.
Andreia
Andréa tem 48 anos, e na cozinha do seu apartamento localizado em Santo André produz todos os Bolos e Doces. Formada em Comércio Exterior, exerceu essa função por muito tempo, mas sempre amou cozinhar.No momento da gravidez resolveu trabalhar em casa para se cuidar melhor, foi quando iniciou na empresa Natura Cosméticos liderando um grupo de Consultoras. Assim, levou a confeitaria como atividade para além do seu trabalho.
Débora
Débora era gerente em um escritório e queria dar um presente personalizado para a sua equipe. Então resolveu produzir caixas de brigadeiro. Foi um sucesso e logo a notícia se espalhou no escritório, não demorou a surgir as primeiras encomendas. Dos brigadeiros à produção de bolos, foi um pulo! Saiu da empresa e surgiu o convite para começar a ensinar o que havia aprendido e mais uma vez encarou o desafio.
Em 2018 precisou parar com tudo devido a um problema de saúde. Até que em 2021, com o apoio da família, decidiu começar a fazer pães. A produção de pães trouxe um novo sentido à sua vida, a aproximando ainda mais da família. Isso a deu a ela um novo propósito: resgatar o legado da família e poder enviar uma mensagem de amor através do alimento para outras famílias.
Patrícia
Patrícia fundou o ´Flor de Helena’ em 2014, após a perda da mãe para o câncer. Nos últimos dias de vida da mãe descobriu que estava grávida. Foi um misto de emoções diante da mãe que partia e da nova vida que chegava. Por acreditar que seu bebê seria uma menina, resolveu chamá-la de Helena, mas descobriu que, na verdade, era um menino. Decidiu então, fazer nascer o Flor de Helena, eternizando assim a memória de sua mãe Marilena.
Hoje trabalha sozinha, com eventual ajuda do marido na produção dos doces.
Sua principal motivação para seguir é seu filho, que foi diagnosticado com autismo ainda nos primeiros anos de vida.
Thelma
Thelma, da Flau doceria vegana, está no mercado desde 2009. A ideia do empreendimento surgiu em 2006, quando se tornou vegana. Na mesma época desistiu de tentar um concurso público e se arriscou no empreendedorismo.Desde então, trabalha como uma alquimista, fazendo testes e experimentos, transformando receitas tradicionais em versões veganas.
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